pela valorização da terra
Somos um grupo de pessoas que busca a conscientização e a união de forças pela valorização da terra e de quem nela trabalha.
Quem somos
O MICC (Associação de Integração Campo-Cidade) é uma instituição sem fins lucrativos.
Somos um grupo de pessoas que busca a conscientização e a união de forças pela valorização da terra e de quem nela trabalha.
O que nos une é a interdependência entre a zona rural e a zona urbana: as pessoas da cidade precisam dos produtos agrícolas para manterem seu abastecimento e os agricultores conseguem seu sustento com a venda do que produzem.
Para evitar a especulação alimentar e ação dos atravessadores, recebemos verduras e legumes mais saudáveis com preços menores, direto dos produtores e vendemos às comunidades. Assim, o MICC contribui para que os pequenos agricultores não vendam sua propriedades.
No mundo globalizado o que vale é a mercadoria, o lucro, o transgênico e a monocultura latifundiária que favorece as empresas de química ou inseticidas.
Nós do MICC defendemos que todos tenham acesso a uma vida com mais saúde, sempre respeitando a natureza.
Origens
1986 – A FUNDAÇÃO
O MICC iniciou como uma rede de apoio a reforma agrária – RARA. Surge na Zona Leste um grupo com o intuito de articular lutas Campo Cidade: da mesma forma se inicia outro grupo em Interlagos e um terceiro em São Miguel.
FINALIDADE: Visitar acampamentos e pequenos produtores rurais, discutir a reforma agrária, desemprego, moradia, eleições…
1988 – INÍCIO DAS PARCERIAS COM ASSENTAMENTOS
Início da comercialização do assentamento de Porto Feliz.
FINALIDADES: Despertar a consciência das pessoas do campo e da cidade para uma mudança nas relações comerciais. Adquirir produtos diretamente do produtor sem atravessador. Proporcionar a organização tanto dos produtores como também dos consumidores. Incentivo para a volta ao campo. Empenhar-se por uma alimentação saudável.
1989 – A região Belém destinou o gosto concreto da CF para compra de um sistema de irrigação para o assentamento de Porto Feliz
1991 – COMERCIALIZAÇÃO E VISITAS AOS ASSENTAMENTOS
Os setores de Vila Alpina e Sapopemba se uniram e intensificaram as visitas e a comercialização com outros assentamentos: Itapeva, Promissão, Iperó, Sumaré, Aldeia dos Guaranis – Itanhaém. A venda se fazia em sistema de feirinhas nas igrejas.
1993 – COMPRA DO VEÍCULO
A região Belém destinou 80% da arrecadação da CF para compra de um veículo facilitando a busca e a distribuição dos produtos comercializados.
KIT COM 8 PRODUTOS
Mês de agosto iniciou-se o projeto de parceria com os Pequenos Produtores de Ibiúna, no sistema de KIT, com 8 tipos de verduras e hortaliças.
1997 – NOME E LOGOTIPO
Concurso para nome e logotipo do Movimento. Elaboração do Estatuto e organização interna.
2008 – O MICC institucionalizou-se tornando-se uma Associação.
Objetivos
Manter a articulação campo-cidade para que todos possamos ter certeza de que consumimos alimentos saudáveis, livres de agrotóxicos e outros produtos químicos.
Promover um debate consciente sobre a organização popular e a preservação do meio ambiente.
Incentivar a expansão da agricultura familiar, para que muitos pequenos produtores possam viver dignamente do fruto de seus trabalhos.
Assim, a reforma agrária poderá acontecer em grande escala, num Brasil onde há milhões de hectares de terra ociosos, controlados por uma minoria de pessoas.
“Os alimentos não são mercadorias. São alimentos”
(João Pedro Stédile)
PRINCÍPIOS BÁSICOS
Parcerias democráticas entre grupos organizados-cooperativismo.
Consciência de igualdade solidária, respeito e valorização.
Alimentação natural como fonte de saúde.
Formação de lideranças – novos agentes populares.
Como trabalhamos
Comercialização de legumes e verduras sem atravessadores, nas comunidades e entidades parceiras através dos seguintes projetos:
KITS
A distribuição dos kits (com oito produtos) que variam de acordo com a época) que se realiza a cada quinze dias.
FEIRINHA
Todos os finais de semana com produtos de época fornecidos pelos pequenos produtores agrícolas.
DOE HOJE E acabe com a fome